PAULO MELO ON LINE
JOICE HASELLMANN
A prisão preventiva do ex-superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio, foi decretada ontem às 23h pelo juiz Marcos Josegrei porque documentos mostram que mesmo depois de deixar a administraçao do Porto ele continava suas negociatas e falcatruas portuárias. A equipe que analisa o material apreendido na casa dele, de Eduardo Requião, Luiz Mussi et caterva continua debruçada sobre pilhas de documentos e novas supresas podem vir por aí.
Em tempo: Daniel deve ganhar uma passagem aérea de graça do Rio para Curitiba logo logo. O bilhete comprado será daqueles na classe economia (na qual ele nem passaria perto), na companhia mais barata e o destino será do presídio Ary Franco para outro tão confortável quanto aqui no Paraná.
Daniel Lúcio deve ser transferido para o Paraná no começo da próxima semana. Os outros nove presos podem ser soltos a partir de amanhã (domingo) à noite pois para eles não houve prorrogação das prisões.
JOICE HASELLMANN
A prisão preventiva do ex-superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio, foi decretada ontem às 23h pelo juiz Marcos Josegrei porque documentos mostram que mesmo depois de deixar a administraçao do Porto ele continava suas negociatas e falcatruas portuárias. A equipe que analisa o material apreendido na casa dele, de Eduardo Requião, Luiz Mussi et caterva continua debruçada sobre pilhas de documentos e novas supresas podem vir por aí.
Em tempo: Daniel deve ganhar uma passagem aérea de graça do Rio para Curitiba logo logo. O bilhete comprado será daqueles na classe economia (na qual ele nem passaria perto), na companhia mais barata e o destino será do presídio Ary Franco para outro tão confortável quanto aqui no Paraná.
Daniel Lúcio deve ser transferido para o Paraná no começo da próxima semana. Os outros nove presos podem ser soltos a partir de amanhã (domingo) à noite pois para eles não houve prorrogação das prisões.
Estão suspensos até as 6 horas da manhã de terça-feira os
serviços de agendamento e emissão de passaporte e de certidão de
antecedentes criminais. Isso porque a Polícia Federal passa por um
processo de modernização do parque tecnológico. O acesso aos sistemas de
Gestão Eletrônica de Segurança Privada e Sistema de Controle de
Produtos Químicos também está prejudicado. Apesar disso, os postos de
emissão devem permanecer abertos nessa segunda-feira para atender as
pessoas que eventualmente tenham feito o agendamento. As unidades também
estarão preparadas para emitir o passaporte em casos de urgência. A
entrega dos documentos que já estejam fisicamente nas unidades da PF
será feita somente para os requerentes que comprovarem a necessidade do
passaporte naquele dia.
Do Estado do Paraná
O delegado que conduz a operação Dallas, que investiga corrupção no Porto de Paranaguá, Jorge Fayad Nazário, confirmou, ontem, que a Polícia Federal e o Ministério Público pediram, também, a prisão do ex-superintendente do porto, Eduardo Requião, e do atual suplente de Roberto Requião (PMDB) no Senado, Luiz Mussi, mas não tiveram os pedidos aceitos pela Justiça. Ao todo, foram pedidas 17 prisões, mas somente dez foram autorizadas.
Segundo o delegado, os dois estariam envolvidos na fraude na licitação para a compra da draga pelo porto, um dos quatro crimes apurados na operação, mas que para esse fato, a Justiça Federal de Paranaguá não concedeu a prisão temporária de cinco dias por não constatar formação de quadrilha. “Não é que eles não tenham cometido o crime, é que, para este fato, a Justiça não considerou quadrilha”, explicou o delegado. Pela legislação, só crimes contra o sistema financeiro, de homicídio, sequestro, roubo, extorsão, estupro, atentado violento ao pudor, tráfico de drogas formação de quadrilha, são passíveis de prisão temporária.
Apesar de não terem as prisões decretadas, Eduardo e Mussi serão intimados a prestar esclarecimento à Polícia Federal. “Eles estão sendo investigados pela compra da draga. Serão intimados, num primeiro momento, para dar explicações. Com os depoimentos e as análises das provas que decidiremos sobre os próximos passos”, disse o delegado, que descartou pedir novamente as prisões neste momento. “Acatamos a decisão do juiz”, disse.
O delegado que conduz a operação Dallas, que investiga corrupção no Porto de Paranaguá, Jorge Fayad Nazário, confirmou, ontem, que a Polícia Federal e o Ministério Público pediram, também, a prisão do ex-superintendente do porto, Eduardo Requião, e do atual suplente de Roberto Requião (PMDB) no Senado, Luiz Mussi, mas não tiveram os pedidos aceitos pela Justiça. Ao todo, foram pedidas 17 prisões, mas somente dez foram autorizadas.
Segundo o delegado, os dois estariam envolvidos na fraude na licitação para a compra da draga pelo porto, um dos quatro crimes apurados na operação, mas que para esse fato, a Justiça Federal de Paranaguá não concedeu a prisão temporária de cinco dias por não constatar formação de quadrilha. “Não é que eles não tenham cometido o crime, é que, para este fato, a Justiça não considerou quadrilha”, explicou o delegado. Pela legislação, só crimes contra o sistema financeiro, de homicídio, sequestro, roubo, extorsão, estupro, atentado violento ao pudor, tráfico de drogas formação de quadrilha, são passíveis de prisão temporária.
Apesar de não terem as prisões decretadas, Eduardo e Mussi serão intimados a prestar esclarecimento à Polícia Federal. “Eles estão sendo investigados pela compra da draga. Serão intimados, num primeiro momento, para dar explicações. Com os depoimentos e as análises das provas que decidiremos sobre os próximos passos”, disse o delegado, que descartou pedir novamente as prisões neste momento. “Acatamos a decisão do juiz”, disse.
O ex-superintendente da Associação
dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio de Oliveira,
teve a prisão preventiva decretada. Ele está preso, desde quarta-feira,
no Rio de Janeiro e segundo a assessoria da Polícia Federal, deve ser
transferido para o Paraná no começo da próxima semana. Ele é suspeito de
integrar a quadrilha responsável por desviar milhões de reais em
cargas e favorecer empresas em licitações no Porto de Paranaguá. Os
outros suspeitos que também estão presos podem ser soltos a partir de
amanhã (domingo) à noite, quando vence o período de prisão temporária.
Os detidos foram presos durante a operação Dallas, deflagrada na ultima
quarta-feira pela Policia Federal. Nos próximos dias, a PF deve pedir a
quebra de sigilo bancário e fiscal das empresas suspeitas de
envolvimento no esquema de irregularidades do Porto de Paranaguá. Quatro
empresas teriam sido beneficiadas por contratos irregulares: Petroil,
Acquaplan, Fundação Terra e Ecoport. Nesta sexta-feira, vários
documentos foram apreendidos em uma mansão no balneário de Atami, no
litoral do estado. O imóvel estava registrado em nome da Ecoport.
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