sábado, 22 de janeiro de 2011

PF E MP QUERIAM BOTAR A MÃO EM MUSSI E EDURADO REQUIÃO

PAULO MELO ON LINE
JOICE HASELLMANN

Indícios de falcatruas mantém Daniel na prisão


A prisão preventiva do ex-superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio, foi decretada ontem às 23h pelo juiz Marcos Josegrei porque documentos mostram que mesmo depois  de deixar a administraçao do Porto ele continava suas negociatas e falcatruas portuárias. A equipe que analisa o material apreendido na casa dele, de Eduardo Requião, Luiz Mussi et caterva continua debruçada sobre pilhas de documentos e novas supresas podem vir por aí.
Em tempo: Daniel deve ganhar uma passagem aérea de graça do Rio para Curitiba logo logo. O bilhete comprado será daqueles na classe economia (na qual ele nem passaria perto), na companhia mais barata e o destino será do presídio Ary Franco para outro tão confortável quanto aqui no Paraná. 
Daniel Lúcio deve ser transferido para o Paraná no começo da próxima semana. Os outros nove presos podem ser soltos a partir de amanhã (domingo) à noite pois para eles não houve prorrogação das prisões.

Emissão de passaportes e serviços da PF só na semana que vem

Estão suspensos até as 6 horas da manhã de terça-feira os serviços de agendamento e emissão de passaporte e de certidão de antecedentes criminais. Isso porque a Polícia Federal passa por um processo de modernização do parque tecnológico. O acesso aos sistemas de Gestão Eletrônica de Segurança Privada e Sistema de Controle de Produtos Químicos também está prejudicado. Apesar disso, os postos de emissão devem permanecer abertos nessa segunda-feira para atender as pessoas que eventualmente tenham feito o agendamento. As unidades também estarão preparadas para emitir o passaporte em casos de urgência. A entrega dos documentos que já estejam fisicamente nas unidades da PF será feita somente para os requerentes que comprovarem a necessidade do passaporte naquele dia.

PF e MP queriam botar as mãos em Mussi e Eduardo

Do Estado do Paraná
Luiz Mussi: um dos envolvidos no caso das propinas na compra da draga.
O delegado que conduz a operação Dallas, que investiga corrupção no Porto de Paranaguá, Jorge Fayad Nazário, confirmou, ontem, que a Polícia Federal e o Ministério Público pediram, também, a prisão do ex-superintendente do porto, Eduardo Requião, e do atual suplente de Roberto Requião (PMDB) no Senado, Luiz Mussi, mas não tiveram os pedidos aceitos pela Justiça. Ao todo, foram pedidas 17 prisões, mas somente dez foram autorizadas.
Segundo o delegado, os dois estariam envolvidos na fraude na licitação para a compra da draga pelo porto, um dos quatro crimes apurados na operação, mas que para esse fato, a Justiça Federal de Paranaguá não concedeu a prisão temporária de cinco dias por não constatar formação de quadrilha. “Não é que eles não tenham cometido o crime, é que, para este fato, a Justiça não considerou quadrilha”, explicou o delegado. Pela legislação, só crimes contra o sistema financeiro, de homicídio, sequestro, roubo, extorsão, estupro, atentado violento ao pudor, tráfico de drogas formação de quadrilha, são passíveis de prisão temporária.
Apesar de não terem as prisões decretadas, Eduardo e Mussi serão intimados a prestar esclarecimento à Polícia Federal. “Eles estão sendo investigados pela compra da draga. Serão intimados, num primeiro momento, para dar explicações. Com os depoimentos e as análises das provas que decidiremos sobre os próximos passos”, disse o delegado, que descartou pedir novamente as prisões neste momento. “Acatamos a decisão do juiz”, disse.

Operação Dallas: Daniel Lúcio permanece preso e PF pede quebra de sigilo

O ex-superintendente da Associação dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio de Oliveira, teve a prisão preventiva decretada. Ele está preso, desde quarta-feira, no Rio de Janeiro e segundo a assessoria da Polícia Federal, deve ser transferido para o Paraná no começo da próxima semana. Ele é suspeito de integrar a quadrilha responsável por desviar milhões de reais em cargas  e favorecer empresas em licitações no Porto de Paranaguá. Os outros suspeitos que também estão presos podem ser soltos a partir de amanhã (domingo) à noite, quando vence o período de prisão temporária. Os detidos foram presos durante a operação Dallas, deflagrada na ultima quarta-feira pela Policia Federal. Nos próximos dias, a PF deve pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal das empresas suspeitas de envolvimento no esquema de irregularidades do Porto de Paranaguá. Quatro empresas teriam sido beneficiadas por contratos irregulares: Petroil, Acquaplan, Fundação Terra e Ecoport. Nesta sexta-feira, vários documentos foram apreendidos em uma mansão no balneário de Atami, no litoral do estado. O imóvel estava registrado em nome da Ecoport.

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