sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

TRAGÉDIA NO RJ

PAULO MELO ON LINE
 
por Natália Russo

A sequência de fortes chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro causou o que está se tornando uma das maiores tragédias brasileiras: três cidades praticamente em total destruição e outras três fortemente afetadas por deslizamentos de terra, desabamento de encostas, soterramento de bairros e alagamentos. Milhares de pessoas perderam as casas, centenas perderam a vida e várias outras continuam desaparecidas.
Centenas de homens das forças de resgate do governo trabalham, muitas vezes com a ajuda de moradores, incansavelmente na busca de corpos e sobreviventes nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. A tragédia é tamanha que hospitais e necrotérios não dão conta de fazer todos os atendimentos e estão lotados.
Por outro lado, os governos federal, estadual e municipal trabalham juntos para pensar em como reconstruir a localidade, ajudar a população atingida e, principalmente, remover esses moradores das áreas de risco – um dos principais motivos dessa grande perda.
O teleférico de Nova Friburgo, um dos pontos turísticos da cidade, foi tomado pela terra. 12/01/2011. Foto: Marcos de Paula/AE
Morro desaba no centro de Nova Friburgo e atinge diversas casas. Resgate teve dificuldade para chegar ao local. 12/01/2011. Foto: Marcos de Paula/AE
Teresópolis foi o município que registrou o maior número de mortes: 130. 12/01/2011. Foto: Wilton Júnior/AE
Nova Friburgo enfrenta o desafio de oferecer assistência médica aos feridos em deslizamentos de terra, desabamentos de imóveis e enchentes provocados pela forte chuva que caiu na madrugada desta quarta-feira, 12/01/2011. Foto: Marcos de Paula/AE
Nova Friburgo ficou praticamente sem comunicação durante todo o dia de hoje, 12/01/2011. Foto: Marcos de Paula/AE
Três bombeiros que tentavam resgatar moradores de um prédio que havia desabado foram soterrados, em Nova Friburgo. 12/01/2011. Foto: Marcos de Paula/AE
Excesso de corpos deixa IML de Teresópolis em colapso. Teresópolis, 12/01/2011. Foto: Wilton Júnior/AE

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