JOICE HASSELMANN
Do Celso Nascimento na Gazeta do Povo
Faltando pouco mais de 20 dias para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa, a segurança do deputado Valdir Rossoni de que seria o escolhido começa a diminuir. Forças ocultas trabalham fortemente nos bastidores para propor uma alternativa. Elas já teriam se fixado no nome do deputado Nelson Garcia, na esperança de conseguir derrotar Rossoni no voto ou, melhor ainda, até mesmo inviabilizar a sua candidatura na reta final.
As forças ocultas não seriam tão ocultas assim. O ex-deputado e ex-presidente da Assembleia e atual conselheiro e presidente do Tribunal de Contas, Hermas Brandão, seria um dos articuladores do movimento. Embora ele negue qualquer participação, há observadores que somam indícios em sentido contrário e que colocam Brandão como um dos generais da batalha de resistência a Rossoni.
Faltando pouco mais de 20 dias para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa, a segurança do deputado Valdir Rossoni de que seria o escolhido começa a diminuir. Forças ocultas trabalham fortemente nos bastidores para propor uma alternativa. Elas já teriam se fixado no nome do deputado Nelson Garcia, na esperança de conseguir derrotar Rossoni no voto ou, melhor ainda, até mesmo inviabilizar a sua candidatura na reta final.
As forças ocultas não seriam tão ocultas assim. O ex-deputado e ex-presidente da Assembleia e atual conselheiro e presidente do Tribunal de Contas, Hermas Brandão, seria um dos articuladores do movimento. Embora ele negue qualquer participação, há observadores que somam indícios em sentido contrário e que colocam Brandão como um dos generais da batalha de resistência a Rossoni.
Os 28 feridos levados a hospitais após o acidente entre dois
ônibus (um biarticulado e um ligeirinho) no sábado a tarde, no centro de
Curitiba, receberam alta.
Do Fabio Campana
Osmar Dias errou o alvo mais uma vez. Pediu a diretoria geral de Itaipu, mas esta já tem dono. Jorge Samek está confirmado no cargo, com o aval o ex-presidente Lula. Além do que, Samek tem o apoio do PT nativo, aí incluídos o ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann.
Para evitar encrenca, Osmar recebeu convite para a diretoria de crédito agrícola do Banco do Brasil, posto onde estaria mais à vontade, pois é do ramo. Resta ver se aceita.
Osmar Dias errou o alvo mais uma vez. Pediu a diretoria geral de Itaipu, mas esta já tem dono. Jorge Samek está confirmado no cargo, com o aval o ex-presidente Lula. Além do que, Samek tem o apoio do PT nativo, aí incluídos o ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann.
Para evitar encrenca, Osmar recebeu convite para a diretoria de crédito agrícola do Banco do Brasil, posto onde estaria mais à vontade, pois é do ramo. Resta ver se aceita.
tudoparana
Um acidente entre um biarticulado e um ligeirinho deixou pelo menos 40 feridos na tarde deste sábado (8) em Curitiba. A colisão aconteceu, por volta das 15h30, na esquina da Travessa da Lapa com a Rua André de Barros, no Centro. As 28 vítimas que foram encaminhadas a hospitais da capital e da região metropolitana tiveram apenas ferimentos leves e foram todas liberadas até a manhã deste domingo (9).
Um ligeirinho de Fazenda Rio Grande, da empresa Leblon, bateu de frente na lateral de um biarticulado, da linha Santa Cândida/Capão Raso, da empresa Glória. A Rua André de Barros e a Travessa da Lapa possuem semáforo. O acidente teria ocorrido depois que um dos motoristas dos ônibus furou o sinal vermelho. O condutor do biarticulado tentou desviar do ligeirinho e a frente do veículo acabou invadindo uma loja de imóveis. Segundo levantamento inicial do Conselho de Segurança de Edificações e Imóveis de Curitiba (Cosedi), o prédio onde a loja está instalada não teve a estrutura comprometida.
De acordo com o tenente coronel Luiz Henrique Pombo, dos Bombeiros, pelo menos 16 viaturas do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local para prestar atendimento às vítimas. Um helicóptero também foi utilizado para transportar os feridos para hospitais da capital. As vítimas foram levadas para quatro locais: hospitais Angelina Caron, Cajuru, Evangélico e Trabalhador.
“Tivemos 40 vítimas com ferimentos. Foram mais cortes e escoriações. A pessoa que inspira mais cuidados é o motorista do ligeirinho, pois foi quem sofreu o maior impacto”, diz Pombo. O motorista sofreu ferimentos no tórax e no crânio, mas estava consciente quando foi atendido pelos socorristas.
Apuração
Dois peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local do acidente para realizar medições, avaliar os danos e conversar com pessoas envolvidas. Um laudo vai definir o que causou o acidente. O motorista do biarticulado não quis gravar entrevistas, mas relatou para as autoridades que o sinal estava verde para ele. O condutor do ligeirinho foi internado.
A atendente Márcia Cardinale estava dentro do biarticulado que se envolveu no acidente. “Quando o expresso passou no cruzamento, o ligeirinho bateu com tudo. Foi coisa de segundos. Eu me segurei e não cheguei a cair, mas várias pessoas caíram”, contou. “O ônibus parecia estar em uma velocidade normal”, disse Márcia.
“Eu vi que pouco antes do choque, o ligeirinho já vinha buzinando, provavelmente porque o sinal estava mudando de cor”, conta o auxiliar de produção Alcides de Oliveira Francisco, que passava próximo ao local do acidente no momento da colisão.
O biarticulado envolvido no acidente deste sábado tem o mesmo prefixo do biarticulado que invadiu uma loja do motos em novembro de 2008.
Até as 20h, nenhum representante das empresas Glória e Leblon havia sido localizado para comentar o acidente registrado neste sábado.
Trânsito
O cruzamento da Travessa da Lapa com a Rua André de Barros foi totalmente bloqueado por cerca de quatro horas. Agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) da capital e do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) foram ao local para orientar os motoristas. Apesar disso, o trânsito ficou complicado no local. Alguns sinaleiros da região pararam de funcionar. Além disso, algumas quadras ficaram sem energia elétrica, já que postes de luz foram derrubados no acidente.
Os guinchos das empresas de ônibus foram acionados durante a tarde para realizar o trabalho de retirada dos veículos do local. Os dois ônibus foram removidos por volta das 19h20.
Um acidente entre um biarticulado e um ligeirinho deixou pelo menos 40 feridos na tarde deste sábado (8) em Curitiba. A colisão aconteceu, por volta das 15h30, na esquina da Travessa da Lapa com a Rua André de Barros, no Centro. As 28 vítimas que foram encaminhadas a hospitais da capital e da região metropolitana tiveram apenas ferimentos leves e foram todas liberadas até a manhã deste domingo (9).
Um ligeirinho de Fazenda Rio Grande, da empresa Leblon, bateu de frente na lateral de um biarticulado, da linha Santa Cândida/Capão Raso, da empresa Glória. A Rua André de Barros e a Travessa da Lapa possuem semáforo. O acidente teria ocorrido depois que um dos motoristas dos ônibus furou o sinal vermelho. O condutor do biarticulado tentou desviar do ligeirinho e a frente do veículo acabou invadindo uma loja de imóveis. Segundo levantamento inicial do Conselho de Segurança de Edificações e Imóveis de Curitiba (Cosedi), o prédio onde a loja está instalada não teve a estrutura comprometida.
De acordo com o tenente coronel Luiz Henrique Pombo, dos Bombeiros, pelo menos 16 viaturas do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local para prestar atendimento às vítimas. Um helicóptero também foi utilizado para transportar os feridos para hospitais da capital. As vítimas foram levadas para quatro locais: hospitais Angelina Caron, Cajuru, Evangélico e Trabalhador.
“Tivemos 40 vítimas com ferimentos. Foram mais cortes e escoriações. A pessoa que inspira mais cuidados é o motorista do ligeirinho, pois foi quem sofreu o maior impacto”, diz Pombo. O motorista sofreu ferimentos no tórax e no crânio, mas estava consciente quando foi atendido pelos socorristas.
Apuração
Dois peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local do acidente para realizar medições, avaliar os danos e conversar com pessoas envolvidas. Um laudo vai definir o que causou o acidente. O motorista do biarticulado não quis gravar entrevistas, mas relatou para as autoridades que o sinal estava verde para ele. O condutor do ligeirinho foi internado.
A atendente Márcia Cardinale estava dentro do biarticulado que se envolveu no acidente. “Quando o expresso passou no cruzamento, o ligeirinho bateu com tudo. Foi coisa de segundos. Eu me segurei e não cheguei a cair, mas várias pessoas caíram”, contou. “O ônibus parecia estar em uma velocidade normal”, disse Márcia.
“Eu vi que pouco antes do choque, o ligeirinho já vinha buzinando, provavelmente porque o sinal estava mudando de cor”, conta o auxiliar de produção Alcides de Oliveira Francisco, que passava próximo ao local do acidente no momento da colisão.
O biarticulado envolvido no acidente deste sábado tem o mesmo prefixo do biarticulado que invadiu uma loja do motos em novembro de 2008.
Até as 20h, nenhum representante das empresas Glória e Leblon havia sido localizado para comentar o acidente registrado neste sábado.
Trânsito
O cruzamento da Travessa da Lapa com a Rua André de Barros foi totalmente bloqueado por cerca de quatro horas. Agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) da capital e do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) foram ao local para orientar os motoristas. Apesar disso, o trânsito ficou complicado no local. Alguns sinaleiros da região pararam de funcionar. Além disso, algumas quadras ficaram sem energia elétrica, já que postes de luz foram derrubados no acidente.
Os guinchos das empresas de ônibus foram acionados durante a tarde para realizar o trabalho de retirada dos veículos do local. Os dois ônibus foram removidos por volta das 19h20.
Deu na Folha
Pivôs da crise com o PMDB na briga por espaço no governo Dilma Rousseff, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Paulo Bernardo (Comunicações) lideram as nomeações para o segundo escalão.
Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas. As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações.
Os dois ministros são os principais alvos da insatisfação do PMDB. Bernardo demitiu o comando dos Correios (presidente e cinco diretores), sob ordens de Dilma, e Padilha derrubou peemedebistas de postos da saúde.
O principal desentendimento com o PMDB ocorreu com a troca na Secretaria de Atenção à Saúde. Padilha tirou Antonio Beltrame, indicado do PMDB, e nomeou Helvécio Magalhães, nome do PT. A substituição provocou um bate-boca entre Padilha e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Agora, Alves trabalha para evitar a troca no comando da Funasa.
A rebelião peemedebista fez Dilma suspender nomeações sem consenso entre os aliados em torno do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso, em fevereiro. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) ficou encarregado de elaborar um mapeamento para acomodar os aliados.
Ontem Luiz Sérgio qualificou de “indevida” a cobrança do líder do PMDB para que o partido tenha assento na coordenação política do governo, mas negou que haja uma crise entre PMDB e PT pelo preenchimento de cargos no segundo escalão.
“Os novos ministros chegam e fazem algumas mudanças que são naturais. Isso pode levar a alguma inquietação, que dá sensação de crise, mas ela não existe.”
Para o líder do PMDB, as articulações começaram tumultuadas, mas devem melhorar. Ele evitou avaliar as canetadas de Padilha e Bernardo: “É natural cada ministro montar sua equipe, agora não pode haver expulsão. Tem que ter diálogo”.
O PMDB também informou o Palácio do Planalto que pretende ocupar duas das principais vice-presidências do Banco do Brasil e ter ao menos uma diretoria da Caixa Econômica Federal.
A cúpula do BB já foi avisada da intenção dos peemedebistas de nomear os vice-presidentes de Agronegócios e de Tecnologia, que se destacam pelos recursos geridos.
A carteira de agronegócios do BB soma cerca de R$ 74 bilhões –algo como 20% de todo o estoque de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco (R$ 365 bilhões). Já o orçamento de Tecnologia é de R$ 2 bilhões.
Na CEF, o PMDB quer retomar a vice-presidência de Fundos e Loterias. Até deixar o banco, o hoje ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) comandava a área.
Pivôs da crise com o PMDB na briga por espaço no governo Dilma Rousseff, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Paulo Bernardo (Comunicações) lideram as nomeações para o segundo escalão.
Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas. As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações.
Os dois ministros são os principais alvos da insatisfação do PMDB. Bernardo demitiu o comando dos Correios (presidente e cinco diretores), sob ordens de Dilma, e Padilha derrubou peemedebistas de postos da saúde.
O principal desentendimento com o PMDB ocorreu com a troca na Secretaria de Atenção à Saúde. Padilha tirou Antonio Beltrame, indicado do PMDB, e nomeou Helvécio Magalhães, nome do PT. A substituição provocou um bate-boca entre Padilha e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Agora, Alves trabalha para evitar a troca no comando da Funasa.
A rebelião peemedebista fez Dilma suspender nomeações sem consenso entre os aliados em torno do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso, em fevereiro. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) ficou encarregado de elaborar um mapeamento para acomodar os aliados.
Ontem Luiz Sérgio qualificou de “indevida” a cobrança do líder do PMDB para que o partido tenha assento na coordenação política do governo, mas negou que haja uma crise entre PMDB e PT pelo preenchimento de cargos no segundo escalão.
“Os novos ministros chegam e fazem algumas mudanças que são naturais. Isso pode levar a alguma inquietação, que dá sensação de crise, mas ela não existe.”
Para o líder do PMDB, as articulações começaram tumultuadas, mas devem melhorar. Ele evitou avaliar as canetadas de Padilha e Bernardo: “É natural cada ministro montar sua equipe, agora não pode haver expulsão. Tem que ter diálogo”.
O PMDB também informou o Palácio do Planalto que pretende ocupar duas das principais vice-presidências do Banco do Brasil e ter ao menos uma diretoria da Caixa Econômica Federal.
A cúpula do BB já foi avisada da intenção dos peemedebistas de nomear os vice-presidentes de Agronegócios e de Tecnologia, que se destacam pelos recursos geridos.
A carteira de agronegócios do BB soma cerca de R$ 74 bilhões –algo como 20% de todo o estoque de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco (R$ 365 bilhões). Já o orçamento de Tecnologia é de R$ 2 bilhões.
Na CEF, o PMDB quer retomar a vice-presidência de Fundos e Loterias. Até deixar o banco, o hoje ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) comandava a área.
O
novo boletim de balneabilidade divulgado nessa sexta-feira aponta que
existem 9 pontos impróprios para banho nas praias do Paraná. Os locais
que não são recomendados para banho em Guaratuba estão: na Prainha, 80
metros à esquerda do córrego; na Barra do Saí, nas proximidades da Rua
Guairacá; na Praia de Caieiras, próximo à Rua Frederico Nascimento; na
Praia Central, na Avenida 29 de Abril (próximo ao posto dos
guarda-vidas) e outro 100 metros à esquerda da Rua Ponta Grossa. Com
relação a Matinhos, dois dos três locais não recomendados estão no
Balneário Riviera, um próximo a Rua Toledo e outro próximo a Rua
Paranavaí. O terceiro fica no Balneário Flamingo, nas proximidades da
Avenida Curitiba (rotatória). O ponto reprovado na Ilha do Mel fica na
Praia de Encantadas, 250 metros à direita do trapiche. Com relação a
analise anterior houve aumento no numero de locais considerados
inadequados para banho. Na semana passada eram seis os pontos reprovados
nas praias. Os dados são da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos.
Da Gazeta do Povo
Passaportes diplomáticos tem sido usados por deputados e parentes para turismo. Pelo menos dois terços desses passaportes especiais solicitados pela Câmara dos Deputados ao Itamaraty, entre fevereiro de 2009 e esta sexta-feira (7), foram para mulheres, maridos e filhos dos parlamentares. E cerca de 87% dos vistos internacionais para esses documentos tiveram motivação turística segundo dados da Segunda Secretaria da Câmara, responsável por essa tarefa.
O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à relação de ofícios que tratam da emissão de passaportes diplomáticos e de vistos que passaram pelo órgão nos últimos dois anos. Os destinos das viagens, inclusive agora, em pleno recesso parlamentar, são os mais variados: Miami, Las Vegas, Nova York, Atlanta, Dubai, Vancouver, Buenos Aires, Austrália, Japão, entre outros lugares.
Filhos de deputados que vão passar um período de estudos no exterior também aproveitam para viajar com o passaporte especial. Quem tem esse documento recebe privilégios em aeroportos, como fila e atendimento especiais, prioridade em bagagens e, dependendo do país, fica até dispensado da necessidade de visto.
Desde 2009, a Segunda Secretaria solicitou 662 vistos para viagens de deputados e parentes que têm o documento especial. Desses, 577 foram para turismo. Apenas 69 cumpriam o objetivo de missão oficial, a trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Passaportes diplomáticos tem sido usados por deputados e parentes para turismo. Pelo menos dois terços desses passaportes especiais solicitados pela Câmara dos Deputados ao Itamaraty, entre fevereiro de 2009 e esta sexta-feira (7), foram para mulheres, maridos e filhos dos parlamentares. E cerca de 87% dos vistos internacionais para esses documentos tiveram motivação turística segundo dados da Segunda Secretaria da Câmara, responsável por essa tarefa.
O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à relação de ofícios que tratam da emissão de passaportes diplomáticos e de vistos que passaram pelo órgão nos últimos dois anos. Os destinos das viagens, inclusive agora, em pleno recesso parlamentar, são os mais variados: Miami, Las Vegas, Nova York, Atlanta, Dubai, Vancouver, Buenos Aires, Austrália, Japão, entre outros lugares.
Filhos de deputados que vão passar um período de estudos no exterior também aproveitam para viajar com o passaporte especial. Quem tem esse documento recebe privilégios em aeroportos, como fila e atendimento especiais, prioridade em bagagens e, dependendo do país, fica até dispensado da necessidade de visto.
Desde 2009, a Segunda Secretaria solicitou 662 vistos para viagens de deputados e parentes que têm o documento especial. Desses, 577 foram para turismo. Apenas 69 cumpriam o objetivo de missão oficial, a trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pivôs da crise com o PMDB na briga por espaço no governo Dilma Rousseff, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Paulo Bernardo (Comunicações) lideram as nomeações para o segundo escalão.
Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas.
As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações
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