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Embaixada em
Paris pode ser o
destino de JobimO ministro Nelson Jobim (Defesa) tem demonstrando que ama tanto Paris quanto os caças Rafale, que a França tenta empurrar ao Brasil por R$ 20 bilhões. Jobim ama tanto tudo aquilo que agora quer ser nomeado embaixador brasileiro em Paris, quando em abril deixar o cargo de ministro. É o prazo que a presidenta Dilma Rousseff estabeleceu para bater o martelo na compra bilionária dos caças.
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Conquista ameaçada
Todos os embaixadores são profissionais de carreira. Nelson Jobim indicado representaria o fim dessa conquista da diplomacia brasileira.
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Honra ao mérito
Por sua dedicação aos franceses, Nelson Jobim já faz jus a Legião de Honra, maior honraria deles, e virar embaixador da França em Brasília.
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Vale-tudo
Para apressar Dilma na compra dos caças, Nelson Jobim agora alega que “em 2016 começam a vencer os ciclos de vida dos Mirage-2000”.
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Mais uma lorota
Fontes da Aeronáutica desmentem Jobim: os Mirage 2000 da FAB foram recém-repotencializados, com novas armas, aliás, a custo alto.
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PMDB ameaça
reagir a proibição
de concessões
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) mexeu em vespeiro, ao afirmar que deveriam ser proibidas concessões de emissoras de rádio e tevê para políticos. Caciques do PMDB desconfiam que o partido é o alvo preferencial do ministro, e encontram no episódio mais um pretexto para se insurgirem contra o governo Dilma. O PMDB sente falta dos tempos que controlava o ministério, agora entregue ao PT.
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Jeitinho
A lei já restringe ao controle de emissoras por políticos, que se afastam quando eleito e as empresas são administradas por “laranjas”.
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Dilma por trás
A cúpula do PMDB achou, em princípio, que o ministro Paulo Bernardo fala por ele mesmo, mas concluíram que é Dilma quem pensa assim.
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Rei do nepotismo
O governador do Acre, Tião Viana, nomeou quatro primos e um concunhado além da mulher do seu vice-governador do Acre.
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Vai fazer muita falta
O ministro Ubiratan Aguiar vai antecipar sua aposentadoria no Tribunal de Contas da União. E a Câmara dos Deputados terá mais um cargo nas negociações com o Planalto para eleição da mesa diretora, dia 1º.
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Eu tenho a força
O futuro presidente da Anatel, João Resende, se vangloria em noitadas regadas a vinho, em Brasília, que está para o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) como Paulo Okamoto, ex-Sebrae, estava para Lula.
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Atitude acertada
Edison Lobão (Minas e Energia) agiu certo: defendeu Guido Mantega (Fazenda) na presidência do conselho da Petrobras, alegando que a função é incompatível com quem detém mandato. Lobão é senador.
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Líder por acaso
Campeoníssima de votos, a deputada Ana Arraes (PE) seria a líder natural do PSB na Câmara. Mas abriu mão da função para não constranger o filho, governador pernambucano Eduardo Campos.
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Fim de férias
Os ministros fizeram plantão, no fim de semana. A presidenta Dilma, que é viciada em trabalho, poderia chamá-los a qualquer momento. É bom que os ministros se habituem logo aos encantos de Brasília.
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Falência no RN
Com um rombo financeiro nos cofres do Rio Grande do Norte, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) garante que não irá atrasar o pagamento dos servidores. A situação do Estado é falimentar.
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Porteira fechada
O PSB comunicou ao ministro Antonio Paloci (Casa Civil) que não há a chance de o partido abrir mão do comando do Dnocs, órgão de combate à seca subordinado ao Ministério da Integração Nacional.
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Liturgia de volta
Governador e secretários do DF agora se vestem adequadamente, ao contrário de antecessores, que sempre pareciam estar a caminho da piscina. José Roberto Arruda só usava camisas de mangas curtas, no cargo. O meninão extemporâneo Rogério Rosso apreciava bermudas.
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Pergunta ao Jobim
Em que águas Lula vai mergulhar na próxima semana?
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A cruz pefelista
O mineiro Aureliano Chaves escolheu encerrar em Três Pontas, cidade onde nasceu, a sua natimorta campanha para presidente de 1989. O clima era de velório, na praça e no palanque. O conterrâneo Oscar Dias Corrêa Jr reparou na enorme cruz da igreja próxima e não resistiu à comparação com o candidato do PFL, que tinha peso a mais e votos de menos:
- Pelo tamanho da cruz, eu tendendo porque ela era tão pesada...
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