PAULO MELO MENSAGENS
Soneto de
Fidelidade
De
tudo ao meu amor serei atento. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto. Que mesmo em face do maior encanto. Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento. E em seu louvor hei de espalhar meu canto. E rir meu riso e derramar meu pranto. Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure. Quem sabe a morte, a angústia de quem vive. Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa (me) dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja, infinito enquanto dure . |
autor:Vinícius
de Moraes
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário