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Quinze dias depois das enchentes e dos deslizamentos de terra que atingiram a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, os municípios afetados contabilizam 832 mortes em decorrência da tragédia. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Médico Legal (IML). São 399 vítimas em Nova Friburgo, 340 em Teresópolis, 67 em Petrópolis, 21 vítimas em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim.
Já o número de desaparecidos chega a 541, segundo o Ministério Público Estadual. São 244 em Teresópolis, 185 em Nova Friburgo, 65 em Petrópolis, quatro em Sumidouro, dois em Bom Jardim, um em Cordeiro e 38 em localidades não informadas.
O número de desabrigados [aqueles que perderam tudo e necessitam de abrigos públicos] na Região Serrana chega a 8.914, enquanto o de desalojados [aqueles que estão na casa de vizinhos ou familiares] é de 20.532. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (26) pela Defesa Civil Estadual.
De acordo com a pasta, o município de Teresópolis contabiliza 6.210 desalojados e 5.058 desabrigados. Em Petrópolis, há 5.696 desalojados e 318 desabrigados. Em Bom Jardim, 1.186 pessoas estão desalojadas e, 632, desabrigadas. O município de Areal possui 1.469 desalojados.
Em Sumidouro, a situação é um pouco melhor, com 290 desalojados e 109 desabrigados. O mesmo acontece em Santa Maria Madalena (284 desalojados / 44 desabrigados), Sapucaia (30 desalojados / 140 desabrigados), São Sebastião do Alto (32 desalojados / 68 desabrigados), Três Rios (20 desalojados / 45 desabrigados), Carmo (40 desalojados / 12 desabrigados) e Macuco (28 desalojados e 24 desabrigados).
Uma das cidades mais atingidas, Nova Friburgo contabiliza 3.220 desalojados e 2.031 desabrigados. São José do Vale do Rio Preto possui 2.018 desalojados e 300 desabrigados. Paraíba do Sul (77), Cordeiro (49) e Cachoeiras de Macacu (7) só possuem desabrigados. O município de Cantagalo possui nove desalojados.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos informou que sete mil famílias afetadas pela tragédia das chuvas na Região Serrana serão beneficiadas pelo aluguel social. Seis mil famílias de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo receberão mensalmente R$ 500, por um período de 12 meses. Já nos outros quatro municípios que sofreram com a catástrofe (Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto), mil famílias serão beneficiadas, com R$ 400 mensais.
No sábado (22), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que vai enviar mais 20 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para reforçar a assistência à população atingida pelas chuvas.
Além de atender a quem teve algum tipo de ferimento durante a enxurrada, os hospitais estão sendo procurados por pessoas em busca de atendimento psicológico.
Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento de até R$ 400 milhões para microempreendedores individuais e empresas da Região Serrana. A medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada na sexta-feira (21) no Diário Oficial da União prevê que o dinheiro seja usado em capital de giro e investimentos.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou na quinta-feira (20) que já estão reservados, na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), cerca de R$ 100 milhões para cidades fluminenses se prevenirem contra chuvas fortes em encostas.
Entre as vítimas da Região Serrana do Rio, estão familiares do economista Erik Conolly, diretor da holding do Icatu, que estavam no distrito de Itaipava, em Petrópolis.
* com agências
Passa de 830 o número de mortos pelas chuvas na Região Serrana do Rio
Municípios afetados pela tragédia contabilizam 541 desaparecidos, segundo balanço do Ministério Público Estadual
Quinze dias depois das enchentes e dos deslizamentos de terra que atingiram a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, os municípios afetados contabilizam 832 mortes em decorrência da tragédia. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Médico Legal (IML). São 399 vítimas em Nova Friburgo, 340 em Teresópolis, 67 em Petrópolis, 21 vítimas em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim.
Já o número de desaparecidos chega a 541, segundo o Ministério Público Estadual. São 244 em Teresópolis, 185 em Nova Friburgo, 65 em Petrópolis, quatro em Sumidouro, dois em Bom Jardim, um em Cordeiro e 38 em localidades não informadas.
O número de desabrigados [aqueles que perderam tudo e necessitam de abrigos públicos] na Região Serrana chega a 8.914, enquanto o de desalojados [aqueles que estão na casa de vizinhos ou familiares] é de 20.532. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (26) pela Defesa Civil Estadual.
De acordo com a pasta, o município de Teresópolis contabiliza 6.210 desalojados e 5.058 desabrigados. Em Petrópolis, há 5.696 desalojados e 318 desabrigados. Em Bom Jardim, 1.186 pessoas estão desalojadas e, 632, desabrigadas. O município de Areal possui 1.469 desalojados.
Em Sumidouro, a situação é um pouco melhor, com 290 desalojados e 109 desabrigados. O mesmo acontece em Santa Maria Madalena (284 desalojados / 44 desabrigados), Sapucaia (30 desalojados / 140 desabrigados), São Sebastião do Alto (32 desalojados / 68 desabrigados), Três Rios (20 desalojados / 45 desabrigados), Carmo (40 desalojados / 12 desabrigados) e Macuco (28 desalojados e 24 desabrigados).
Uma das cidades mais atingidas, Nova Friburgo contabiliza 3.220 desalojados e 2.031 desabrigados. São José do Vale do Rio Preto possui 2.018 desalojados e 300 desabrigados. Paraíba do Sul (77), Cordeiro (49) e Cachoeiras de Macacu (7) só possuem desabrigados. O município de Cantagalo possui nove desalojados.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos informou que sete mil famílias afetadas pela tragédia das chuvas na Região Serrana serão beneficiadas pelo aluguel social. Seis mil famílias de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo receberão mensalmente R$ 500, por um período de 12 meses. Já nos outros quatro municípios que sofreram com a catástrofe (Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto), mil famílias serão beneficiadas, com R$ 400 mensais.
No sábado (22), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que vai enviar mais 20 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para reforçar a assistência à população atingida pelas chuvas.
Além de atender a quem teve algum tipo de ferimento durante a enxurrada, os hospitais estão sendo procurados por pessoas em busca de atendimento psicológico.
Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento de até R$ 400 milhões para microempreendedores individuais e empresas da Região Serrana. A medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada na sexta-feira (21) no Diário Oficial da União prevê que o dinheiro seja usado em capital de giro e investimentos.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou na quinta-feira (20) que já estão reservados, na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), cerca de R$ 100 milhões para cidades fluminenses se prevenirem contra chuvas fortes em encostas.
Entre as vítimas da Região Serrana do Rio, estão familiares do economista Erik Conolly, diretor da holding do Icatu, que estavam no distrito de Itaipava, em Petrópolis.
* com agências
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