PAULO MELO ON LINE
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Bastos perde força no governo e na Justiça
Com discrição, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) se livra dos indicados do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos para postos chave no ministério. Após a queda da droga de ex-secretário Pedro Abramovay, que defendia pena branda para “pequenos traficantes”, Cardozo ignora a pressão da turma do ex-ministro e escolhe Vinícius Carvalho, conselheiro do Cade, para ocupar a Secretaria de Direito Econômico.
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Ex-eminência parda
Agindo à sombra, no governo Lula, Thomaz Bastos indicou amigos para cargos e influiu na escolha de ministros de tribunais superiores.
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Tio ilustre
Vinicius Marques de Carvalho é sobrinho do ministro Gilberto Carvalho e integra o Conselho Administrativo de Defesa Econômica desde 2008.
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Perdeu, doutor
O ex-presidente do Cade Arthur Badin, ligado a Thomaz Bastos, não queria a recondução de Vinícius Carvalho ao Cade em agosto de 2010.
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Promoção
Assessor do Ministério da Defesa, José Ramos será nomeado para o cargo de secretario de Imprensa da Presidência da República.
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CNJ: sistema milionário vira
entulho cibernéticoO milionário contrato assinado pelo Conselho Nacional de Justiça para modernizar a comunicação entre os tribunais, com tecnologia de voz via internet, apesar de pago e entregue, não vem sendo utilizado. O “delay” da voz é enorme e, ou seja, o sistema não funciona como o CNJ esperava e como os fabricantes prometem. O CNJ não informou o valor do contrato. Outra compra da Viúva que vira entulho cibernético.
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Enciclopédia
O pesquisador Francisco Reynaldo Amorim de Barros lança nesta quarta-feira versão digital (via web) da enciclopédia “ABC das Alagoas”.
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Orra, meu
Dilma, que nasceu em Minas e quase virou gaúcha, mostrou ontem que também é paulista: sua agenda presidencial era de feriadão total.
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Melhor prevenir
A Câmara dos Deputados vai gastar R$ 24 mil com novas chaves para os apartamentos funcionais em Brasília. É o novo “auxílio-pega ladrão”.
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Rico puxadinho
A estatal Infraero continua envergonhando o setor de aviação civil com seus “puxadinhos”. O de Viracopos (SP), iniciado estes dias, vai custar R$ 5 milhões. Só não ganha com isso o passageiro desrespeitado.
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My name is Patriota
Em Davos, a partir de quinta, o chanceler Antonio Patriota terá agenda de chefe de governo, em reuniões bilaterais com representantes de dez países, além de Pascal Lamy, da Organização Mundial do Comércio.
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Mr. Acácio
Vazamento de telegrama da diplomacia dos EUA no WikiLeaks ironiza o astronauta-camelô Marcos Pontes, pela “carona no espaço por US$ 10,5 milhões, em ano eleitoral”. Ah, conselheiro Acácio...
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Tropa, a missão
Arapongas ironizam a “remilitarização” da Abin, chamando de “Tropa de Elito” a Agência Brasileira de Inteligência. Referência ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Siqueira.
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Milagres do poder
O poder é afrodisíaco, como o definiu o ex-ministro Fernando Lyra, e até afina a silhueta: o deputado federal eleito Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) perdeu as formas arredondadas e até o medo de avião.
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Podres poderes
A ONG Justiça Global lamenta que, dois anos após o assassinato do advogado Manoel Mattos, por um grupo de extermínio na Paraíba, a mãe dele não foi à missa por falta de escolta prometida pelo governo federal e determinada pela OEA. A investigação está em ponto morto.
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Até o fim
Cotada para assumir um posto em Paris, a jornalista Tereza Cruvinel pretende cumprir até o fim, em outubro, seu mandato de quatro anos na presidência da EBC, estatal de comunicação do governo federal.
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Farinha pouca
A Assembléia de Rondônia aprovou a equiparação salarial de seus advogados e procurados do Estado a de ministros do Supremo. O Ministério Público quer acabar com a farra, inconstitucional.
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Receita da pergunta
Lula pode cobrar até R$ 200 mil por palestra. Com ou sem nota?
- Poder sem pudor
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Poço de mágoas
Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) era o candidato oficial à presidência da Câmara dos Deputados, a caminho de ser derrotado por Severino Cavalcanti (PP-PE), quando, na ânsia de livrar do assédio dos repórteres, deixou escapar:
- O deputado João Paulo Cunha chega tarde à minha campanha...
Referia-se ao então presidente da Câmara, mensaleiro que relutava em apoiá-lo. Mas depois, advertido por assessores, Greenhalgh apressou-se em corrigir:
- E quis dizer que ele chega à tarde para a minha campanha...
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