segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

COMPARAR SALÁRIOS É HUMILHANTE PARA MILITARES

PAULO MELO ON LINE
CH

Comparar salários
é humilhante
para militares

No Brasil, os vencimentos de militares não resistem a comparação aos demais salários no serviço público. Para dirigir carros oficiais, por exemplo, um motorista do Senado ganha até R$ 19 mil, enquanto o comandante de fragata da Marinha recebe R$ 8 mil. Na Câmara, há ascensorista recebendo R$ 10 mil para pilotar elevador; na FAB, um piloto de jato de combate Mirage percebe R$ 7.428 por mês. Brutos.

Sem ralar muito...

...diretor que chefiou a garagem do Senado ganha o dobro dos R$ 12,1 mil pagos a general do Exército que comanda regimento de blindados.

Do barulho

Saem os fogos de artifício dos traficantes, entram as sirenes de alerta contra chuvas nos morros do Rio. Sinal de fumaça virá depois.

Cobertor curto

Muita esmola, cego desconfia: a redução da contribuição do INSS das empresas não deverá sair de graça. Vão recriar algum imposto...

Não funciona

O Ministério da Justiça pagará R$ 400 mil à Claro para “comunicação cifrada entre aparelhos” na internet. Vão morrer de raiva.

MP do Rio só acha um ‘culpado’ por tragédia

Para os defensores da cidadania no Rio, o único “culpado” pelo desastre é o inacreditável ex-prefeito de Teresópolis Mário Tricano (PP), por autorizar a ocupação irregular de encostas. Passam ao largo os sucessivos governadores. No começo da tragédia anunciada, Sergio Cabral, poupado pelo Ministério Público, passeava no exterior. Mas, em meio ao desastre, sancionou novo plano de cargos e salários do MP...

Merde!

Pesquisa BVA/Gallup em 53 países revela que os mais pessimistas são franceses, com assistência médica grátis e aposentadoria aos 60 anos.

O trem atrasou

O Tribunal de Justiça de Pernambuco vai pôr a corregedoria no pé de juízes e funcionários que chegam depois ou saem antes da hora.

Nervosismo

O ministro da AGU, Luis Adams, anda muito tenso. Amigos atribuem sua ansiedade à indefinição para vaga no Supremo Tribunal Federal.

Ele encolheu

A demissão da droga de ex-secretário Pedro Abramovay mostra que está decretada, no governo Dilma, a redução da influência de Márcio Thomaz Bastos. Inclusive na escolha do futuro ministro do STF.

Recesso de briga

O governador Cid Gomes passeia no exterior enquanto planeja se lançar a presidente, em 2014, só para chatear Eduardo Campos, governador de Pernambuco, com quem disputa a liderança do PSB.

CEA no sal

A pedido do governador do Amapá, Camilo Capiberibe, um grupo de trabalho, que inclui o Ministério de Minas e Energia, decidirá o destino da insolvente empresa de energia CEA. Pode ser até federalizada.

Gestão paralítica

A inexperiência da ministra Ana de Holanda (Cultura) impressiona os servidores. As decisões, dizem eles, são adotadas em clima de grêmio estudantil. Temem a paralisia da "gestão democrática".

Recompensa

É um prêmio a nomeação de Malvina Tuttman, reitora da UniRio, para a presidência do Inep. Foi a primeira dirigente de universidade federal a apoiar o Enem, e ganhou a gratidão do ministro Fernando Haddad.

Mr. Laranja

Se o grupo português Onggoing comprar a TV1 e confirmar como homem forte o ex-ideólogo da censura Franklin (Herr) Martins, será  a primeira empresa de comunicação comandada por uma laranja.

Altos voos

O prefeito paulistano Gilberto Kassab pretende assumir a presidência do PMDB em São Paulo em setembro e candidatar-se ao governo. Afif Domingos, ainda no DEM, pode disputar a prefeitura paulistana.

Decadência

As ruas de Montevidéu, capital uruguaia, parecem depósito de lixo. Prédios caindo aos pedaços e ônibus velhos espantam o turista do país que já foi uma potência sul-americana. Acorda, “companheiro” Mujica.

Que MEC...

Depois do Enem vem que não tem, do Inepto, do Sisu sem siso, vem aí inveitável Sifu.


Poder sem pudor

À beira de um ataque

Foto
Uma jornalista aguardava o então presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), à saída do gabinete, quando dele surgiu o presidente do PT, José Genoíno, igualmente enrolado nas denúncias do mensalão.
- O presidente vai sair? – perguntou ela.
- Eu já disse mil vezes – reagiu Genoíno, quase colérico – que o presidente vai sair e vai ficar tudo bem! Não tem problema, ele vai sair, vai sair!...
A repórter não perguntou se iria sair uma decisão sobre o futuro presidente. Queria apenas saber se João Paulo sairia do gabinete logo em seguida.

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