segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SE FIZER FORÇA..SE VOCÊ FIZER FORÇA...

PAULO MELO MENSAGENS
SE VOCÊ FIZER FORÇA
 
Cap. XXVII — Item 8 — “O Evangelho segundo o Espiritismo”
 
        Diz você que não pode respirar o clima de luta na experiência doméstica; entretanto, se fizer força no cultivo da renúncia santificante, fará da própria casa um refúgio de amor.
        Diz você que não mais suporta o amigo desajustado, mas, se fizer força, no exercício da tolerância, é possível consiga convertê-lo amanhã em colaborador ideal.
        Diz você experimentar imenso cansaço, diante do chefe atrabiliário e inconsequente; contudo, se fizer força, sustentando a paciência, obterá nele, ainda hoje, um amigo fiel.
        Diz você que não adiante ensinar o bem; no entanto, se fizer força para exemplificar o que ensina, atingirá realizações de valor inimaginável.
        Diz você que se nota assaltado por enorme desânimo na pregação construtiva; entretanto, se fizer força na sementeira da educação, transfigurará o seu verbo em facho de luz.
        Diz você estar desistindo da caridade, ante os golpes da ingratidão, mas, se fizer força para prosseguir, ajudando sem exigência, surpreenderá na caridade a perfeita alegria.
        Diz você que está doente e nada consegue de nobre e útil; no entanto, se fizer força para superar as próprias deficiências, vencerá a enfermidade, avançando em serviço e merecimento.
        Diz você que a conversação já lhe esgotou a reserva nervosa e dispõe-se à retirada para o repouso justo; contudo, se fizer força para continuar atendendo aos ouvintes, olvidando a própria fadiga, ninguém pode prever a extensão da colheita de bênçãos que virá da sua plantação de gentileza e bondade.
        O grande bem de todos é feito nos pequenos sacrifícios de cada um.
        E se fizermos força para viver, segundo os bons conselhos que articulamos para uso dos outros, em breve tempo transformaremos a Terra em luminoso caminho para a glória real.
 
André Luiz (Chico Xavier)
(De “O Espírito da Verdade”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – Autores diversos)

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